quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

OS HOMENS TAMBÉM CHORAM.

No dia 10 de Janeiro de 2010, nevou na freguesia de Nossa Senhora da Graça dos Degolados. Toda a aldeia ficou coberta de um espesso manto branco e sob um céu cinzento que denotava frio mas, enquanto isso, cerca das 15h30, no interior do Centro de Dia e Lar de Nossa Senhora da Graça dos Degolados, ocorria a tomada de posse dos novos órgãos sociais dessa instituição, sendo presidente da direcção o meu irmão Élio Joaquim Durão Cirilo que, durante o acto solene, proferiu um discurso quente que constratava com o frio do exterior. Nesse seu discurso, Élio Cirilo, homem de personalidade vincada, de forte espírito, guerreiro por natureza, comoveu-se na sua oratória. A voz embargou-se-lhe e quase chorou e daí o título deste meu artigo "os homens também choram", e isso acontece quando os sentimentos têm de ser postos à prova e quando aquilo que dizemos é dito com sinceridade e tenho a certeza que Élio Cirilo estava a ser sincero ao expressar homenagem aos homens com H grande que passaram pelas direcções do Centro de Dia e Lar de Degolados, nomeadamente os seus fundadores nos quais se inclue o meu pai Adriano de Jesus Cirilo. Disse também o Élio Cirilo que, geralmente, nas instituições desta natureza, candidatam-se para a sua administração dois tipos de pessoas: " as que se querem servir das instituições e as que as querem servir" tendo acrescentado pertencer a estas últimas, não tendo eu qualquer dúvida quanto a essa afirmação, pois tenho a certeza que é sua intenção desejar servir a comunidade, sem interesses pessoais, como o fazia o nosso pai.

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